terça-feira, 30 de abril de 2013

A ARTE DE FALAR EM PÚBLICO




A ARTE DE FALAR EM PÚBLICO


UM WORKSHOP PARA QUEM PRECISA FALAR EM PÚBLICO MAS TEM MEDO OU NÃO DOMINA AS HABILIDADES NECESSÁRIAS.

DENTRE OUTRAS HABILIDADES, VOCÊ APRENDÉRÁ:

  • Estratégias para vencer o medo e a vergonha de fazer apresentações em público.
  • Como se portar diante de uma plateia.
  • Como planejar e estruturar o assunto.
  • Como treinar para obter êxito na apresentação.
  • Os tipos de público.
  • Apresentação pessoal: voz, postura, gestual, vestimentas, etc.
  • Como transmitir ideias para influenciar as pessoas.
  • E muito mais!

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INFORMAÇÕES E CONTATOS:
mizaelsouzax@hotmail.com
 

segunda-feira, 29 de abril de 2013

INEXPLICÁVEL - poesia







Inesperada e inexplicável
Tão linda e adorável
Outrora no meu ideal
E agora tão real.
Presente no meu viver
Minha alegria plena
Fazendo valer a pena
Cada segundo vivido
Cada minuto ao seu lado
Eternamente enamorados.
Inestimável amor
Que enche meu coração
Inestimável satisfação
De tê-la sempre presente
Inesgotável em mim
Sem encontrar um fim.
E até onde a vista
Pode naturalmente alcançar
Ali sempre estará
O inescrutável labor
A luta jamais passageira
Por em uma vida inteira
Poder amar, ser feliz
Fincando sempre a raiz
Da felicidade na terra
Da alegria que agora prospera
Crescendo rumo ao céu.
Inexplicável talvez não seja
Basta apenas que eu veja
E entenda perfeitamente
E possa viver contente
Ao lado desta amada
Que com a sua chegada
Uniu-se a mim numa história
Que terá a sua memória
Para sempre contada.

Mizael Souza

05/12/2012

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quinta-feira, 25 de abril de 2013

DITADURA GAY: ONDE O MUNDO VAI PARAR?





A ÚLTIMA PASSEATA GAY REALIZADA RECENTEMENTE ACENDEU A POLÊMICA EM TORNO DOS HOMOSSEXUAIS. OS SÍMBOLOS SAGRADOS DO CRISTIANISMO FORAM ESCRACHADOS, ZOMBARAM DE JESUS CRISTO, PINTARAM E BORDARAM DIANTE DOS OLHARES INÚTEIS DAS AUTORIDADES. OS GAYS PEGARAM O ARTIGO 5° DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL E DEFECARAM NELE. ELES NÃO RESPEITAM AS PESSOAS E AS SUAS CRENÇAS, NÃO RESPEITAM AS CRIANÇAS, NÃO RESPEITAM COISA ALGUMA. ELES QUEREM APARACER, QUEREM SE IMPOR, QUEREM VIOLENTAR A NOSSA LIBERDADE DE CRENÇA, QUEREM ESTUPRAR OS NOSSOS DIREITOS, QUEREM DENEGRIR A IMAGEM DA IGREJA, QUEREM PEGAR EM ARMAS PARA MARAR OS EVANGÉLICOS, QUEREM PROMOVER O CAOS.

A DESCULPA MENTIROSA E HEDIONDA É A DE QUE SÃO CONSTANTEMENTE VÍTIMAS DE HOMOFOBIA. E O QUE É HOMOFOBIA? PARA ELES É SIMPLESMENTE DIZER QUE SER GAY É ERRADO E QUE EXISTE CURA PARA A HOMOSSEXUALIDADE. QUALQUER PALAVRA OU AÇÃO, POR MÍNIMA QUE SEJA, QUE ESTEJAM EM DESACORDO COM OS SEUS IDEAIS, É HOMOFOBIA. PODEMOS TRATAR OS HOMOSSEXUAIS COMO TRATAMOS QUALQUER OUTRA PESSOA E ATÉ MELHOR, MAS SE DECLARAMOS QUE DEUS CRIOU HOMEM E MULHER E NÃO UMA TERCEIRA CLASSE DE SERES HUMANOS, SOMOS HOMOFÓBICOS. ELES LITERALMENTE ODEIAM QUEM NÃO CONCORDA COM ELES, ODEIAM A IGREJA, ODEIAM A FAMÍLIA, ODEIAM TUDO O QUE NÃO É GAY. O QUE AS AUTORIDADES FAZEM? ABSOLUTAMENTE NADA! CONDENAR UM PASTOR POR TER CHUTADO A IMAGEM DE UMA SANTA, COMO OCORREU HÁ MUITOS ANOS, É LEGAL; MAS NINGUÉM CONDENA ESSES HOMOSSEXUAIS POR AFRONTAREM O MAIOR SÍMBOLO DA RELIGIOSIDADE BRASILEIRA: JESUS CRISTO E A SUA CRUZ.



O MUNDO HOJE VIVE A DITADURA GAY! GAY É TUDO E PODE TUDO! NÃO EXISTEM LEIS ESPECÍFICAS PARA DEFENDER OS NEGROS CONTRA O RACISMO, A NÃO SER AQUELAS JÁ CONHECIDAS. MAS OS GAYS NÃO SE CONTENTAM COM A CONSTITUIÇÃO FEDERAL NEM COM A DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS... ELES PRECISAM DE UMA LEI ESPECIAL, SÓ PARA ELES, PORQUE ELES SÃO A NATA DA HUMANIDADE! COMO SE TODOS OS POBRES DO MUNDO NÃO FOSSEM SURRADOS, PRESOS INJUSTAMENTE, OPRIMIDOS, MASSACRADOS, DEFRAUDADOS, ROUBADOS, CORROMPIDOS... POR QUE NÃO UMA LEI PARA DEFENDER OS POBRES DESSAS AGRESSÕES? NÃO, QUEM MERECE LEI ESPECIAL É O GAY, ESSE SER HUMANO SUPREMO, DIFERENTE, MELHOR QUE TODOS OS OUTROS NO MUNDO.

VIVEMOS NUM PAÍS INCONSCIENTE E INCRÉDULO! QUEREM APROVAR LEIS QUE DEFENDEM OS HOMOSSEXUAIS DE TUDO E DE TODOS. SOMOS O QUE, UNS MONSTROS? CRIEM LEIS QUE PROTEJAM AS COMUNIDADES DOS TRAFICANTES, OS DOENTES DA FALTA DE SAÚDE, OS ESTUDANTES DA FALTA DE EDUCAÇÃO, O CIDADÃO DA FALTA DE SEGURANÇA. CRIEM LEIS QUE GARANTAM CHANCES  IGUAIS DE SUCESSO PROFISSIONAL PARA TODOS! CRIEM LEIS QUE PROTEJAM A TODOS, POIS TODOS ESTAMOS SUJEITOS A PEDRADAS, PAULADAS, GRITOS,  XINGOS, CUSPIDAS, TIROS, FACADAS... NÃO SÃO SÓ OS GAYS!

A PERGUNTA QUE NÃO QUER CALAR É: QUEM NOS PROTEGERÁ DOS GAYS? QUEM GARANTIRÁ NOSSOS DIREITOS DE CRIAR NOSSOS FILHOS COMO HÉTEROS, DE ENSINÁ-LOS SEGUNDO NOSSOS VALORES E NOSSAS CRENÇAS QUE HOMEM É HOMEM E MULHER É MULHER? QUEM NOS PROTEGERÁ DOS DITADORES GAYS? QUEM ASSEGURARÁ NOSSA LIBERDADE DE EXPRESSÃO E DE CULTO? QUEM PODERÁ NOS DEFENDER DESSA ONDA AVASSALADORA QUE DESEJA IMPOR A TEORIA ABSURDA QUE SEXO É UMA OPÇÃO, QUE NÃO DEVEMOS INFLUENCIAR NOSSOS FILHOS NA SUA ESCOLHA SEXUAL? É ESTA UMA NOVA ERA QUE VOLTA À IDADE DAS TREVAS: TREVAS DA FÉ, TREVAS DA RAZÃO, TREVAS DA JUSTIÇA... TUDO EM TREVAS PROFUNDAS, PORQUE OS GAYS DECIDIRAM QUE NÃO EXISTEM MAIS HOMEM NEM MULHER ABSOLUTOS, QUE TODOS OS SEXOS SÃO RELATIVOS.

ESTÁ CLARO QUE A REVOLTA TODA DOS HOMOSSEXUAIS É CONTRA OS CRENTES, PORQUE ELES CREEM NA BÍBLIA E AFIRMAM QUE A BÍBLIA CONDENA O HOMOSSEXUALISMO, E CONDENA MESMO! SER GAY É UMA ABERRAÇÃO DIANTE DOS OLHOS DE DEUS, UMA PRÁTICA ANTINATURAL E ABOMINÁVEL. E NÓS TEMOS O DIREITO DE PENSAR ASSIM! SER CONTRA O HOMOSSEXUALISMO NÃO SIGNIFICA DISCRIMINAR O CIDADÃO GAY, OPRIMI-LO, DEFRAUDÁ-LO, SURRÁ-LO, ABANDONÁ-LO, OFENDÊ-LO. TUDO ISSO É UMA CLARA DEMONSTRAÇÃO DE FALTA DE AMOR E É IGUALMENTE PECADO. MAS OS GAYS CRIARAM UMA ATMOSFERA QUE DIZ QUE SER CONTRA O HOMOSSEXUALISMO É UMA VIOLÊNCIA. MENTIRA! NEM TODO MUNDO MALTRATA OS GAYS. A MAIORIA DAS PESSOAS QUE SÃO CONTRA A PRÁTICA HOMOSSEXUAL, TRATAM OS GAYS COMO TRATAM QUALQUER OUTRA PESSOA. MAS ELES CRIARAM ESSE MITO PARA PODEREM VIVER ACIMA DAS PESSOAS E DAS LEIS.

CHEGA DESSA DITADURA GAY! CHEGA DESSA ONDA DE GAY SE ACHAR MELHOR QUE TODO MUNDO! CHEGA DESSA PALHAÇADA DE SE IMPOR UMA IDEOLOGIA GAY A TODAS AS PESSOAS SEM LHES DAR O DIREITO DE PENSAR DIFERENTE. OS GAYS ESTÃO NOS OPRIMINDO, NOS DEFRAUDANDO, ROUBANDO NOSSOS DIREITOS, NOS IMPONDO SEU PONTO DE VISTA E SUAS PRÁTICAS E NINGUÉM AINDA ENXERGOU ISSO? QUEREM SER GAYS? SEJAM, POIS SÃO ELES QUEM PRESTARÃO CONTAS A DEUS, ORA! MAS NOS DEIXEM CRIAR FILHOS HÉTEROS, NOS DEIXEM VIVER NOSSA FÉ, NOSSA LIBERDADE DE EXPRESSÃO! SE UM DIA EU AGIR COM DISCRIMINAÇÃO CONTRA UM GAY, ME PRENDAM! MAS ENQUANTO EU TIVER AMIGOS, PRIMOS, CLIENTES E COLEGAS GAYS COM OS QUAIS CONVIVO E RESPEITO, SEM JAMAIS TER FALADO OU TOMADO QUALQUER ATITUDE OPRESSORA, ME DEIXEM EM PAZ!

QUERO SER HÉTERO E VIVER NUM MUNDO HÉTERO. DEUS FEZ O HOMEM PARA A MULHER E A MULHER PARA O HOMEM. É ISSO. GAYS EXISTEM? BEM, TAMBÉM EXISTEM HÉTEROS QUE PRECISAM DE CUIDADO E PROTEÇÃO, NÃO SOMENTE GAYS PORQUE OS COITADINHOS SOFREM... OS MISERÁVEIS NAS FAVELAS, NAS CASAS DE PALAFITAS, NOS HOSPITAIS LOTADOS, NAS RUAS ESCURAS TAMBÉM SOFREM. OS NORDESTINOS COM A SECA, OS SEM-TERRA SEM A TERRA, OS SEM-TETO SEM O TETO, OS SEM-TUDO SEM TUDO! PORQUE SOMENTE OS POBREZINHOS DOS GAYS TEM QUE TER PROTEÇÃO ESPECIAL?

HIPOCRISIA!

VALE A PENA RESSALTAR QUE NÃO SÃO TODOS OS GAYS QUE VIVEM ESSA PALHAÇADA, QUE ODEIAM OS EVANGÉLICOS, QUE PARTICIPAM DESSAS PASSEATAS ANTIDEMOCRÁTICAS, QUE DESEJAM EXTERMINAR TODOS OS QUE PENSAM DIFERENTE DELES. OS HOMOSSEXUAIS, EM GERAL, A MAIORIA, SÃO CIDADÃOS HONRADOS, HONESTOS, PESSOAS BOAS E DIGNAS COMO QUALQUER OUTRA, POIS TODOS SOMOS IGUAIS PERANTE A LEI E PERANTE DEUS. NÃO SOU MELHOR QUE UM GAY NEM UM GAY É MELHOR DO QUE EU. MEU APLAUSO AOS GAYS QUE NÃO COMPACTUAM COM ESSE TEATRO NEFASTO DA IMBECILIDADE HUMANA.




domingo, 14 de abril de 2013

AUTOCONHECIMENTO E ESPIRITUALIDADE CRISTÃ

AUTOCONHECIMENTO E  ESPIRITUALIDADE CRISTÃ
Mizael de Souza Xavier


Introdução

Como cristãos, o nosso objetivo deve ser fortalecer a nossa identidade como discípulos de Cristo para que possamos entender o nosso papel no seu Reino e trabalhar para o crescimento e o avanço da sua igreja, evangelizando e fazendo discípulos. Não podemos fazer isso sem, contudo, ter certeza de que conhecemos a nós mesmos. Quem somos? O objetivo deste estudo é auxiliar os leitores no seu processo de autoconhecimento para que se tornem cada dia mais conscientes daquilo que Deus deseja para a sua Igreja. Este não é um estudo de autoajuda, mas de "ajuda do Alto" na busca pela imagem correta a respeito de nós mesmos. Será que temos plena consciência de quem somos, com todas as nossas virtudes e os nossos defeitos, com nossos dons e talentos? Será que esta visão que temos de nós mesmos é a correta ou fruto de influências externas e distorcidas? Estamos colocando quem somos a serviço do Reino de Deus?


O real valor do ser humano

Há no mundo diversas versões filosóficas e antropológicas do ser humano. O humanismo, por exemplo, é uma maneira de enxergar o valor do ser humano e que tem influenciado a teologia de muitos pensadores cristãos. O humanismo é uma atitude filosófica que faz do homem o valor supremo e que vê nele a medida de todas as coisas. O Humanismo contemporâneo, sobretudo os existencialistas e de certas correntes marxistas, define o homem como o ser que é o criador do seu próprio ser, pois o humano, através da história, gera a sua própria natureza. Em parte isso está certo, porque o homem constrói a sua própria realidade através das suas escolhas e atitudes, mas não leva em conta e até descarta a existência de Deus e seu agir soberano sobre a História.

Há que se buscar a visão correta e bíblica. Deus valoriza o homem como sua criação especial (Gênesis 1:31), mas que foi drasticamente afetado pelo pecado original, tornando-se depravado e corrupto (Romanos 3:9-23). Por amor ao ser humano, Deus se fez homem e morreu em seu lugar (João 3:16). Não existe nisso uma supervalorização da criatura, como muitas teologias propõem, como se Deus existisse em função do ser humano e desejasse mais do que tudo vê-lo feliz e realizado. A busca de Deus pela salvação de pecadores miseráveis e desprezíveis é, acima de todas as coisas, a busca pela manutenção da sua própria glória. Conforme disse o Senhor a respeito de Israel: "Por amor de mim, por amor de mim, é que faço isto; porque como seria profanado o meu nome? A minha glória, não a dou a outrem" (Isaías 48:11). Ao falar sobre nossa salvação, o apóstolo Paulo diz que Deus nos salvou "para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado" (Efésios 1:6).

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A importância do autoconhecimento

Para ilustrarmos o tema a que nos propusemos a estudar, usaremos o episódio dos espias, narrado em Números 13:25-33. Este episódio nos ajuda a compreender como as nossas ações são afetadas pela visão que temos de nós mesmos e da realidade que nos cerca. Se nos enxergarmos pequenos e incapazes, essa visão limitará a nossa atuação no mundo e na obra do Senhor. Se a visão que temos acerca de nós mesmos for uma visão equivocada, baseada em traumas, complexos, informações erradas transmitidas pelos nossos pais e baixa autoestima, dificilmente sentiremos que temos algum valor, que podemos realizar grandes coisas. Enfatizo que este estudo é direcionado para pessoas convertidas ao Senhor Jesus, que são templos do Espírito Santo e que, por isso, têm um papel a desempenhar no Reino de Deus.

Na narrativa bíblica a respeito dos homens que foram enviados para examinar como era a terra que o Senhor prometera a seu povo, vemos uma grande dose de baixa autoestima e de falta de confiança em Deus. Alguns dos espias olharam para o problema (ou o que eles achavam ser um grande problema) e se viram pequenos demais e incapazes de superá-lo. Outros olharam para o mesmo problema e confiaram que eram capazes de realizar aquilo que parecia ser impossível. Além da baixa autoestima por parte dos espias covardes, também existia a falta de confiança nas promessas de Deus e no seu poder para lhes dar a terra que havia lhes prometido. Portanto, o autoconhecimento cristão não se trata apenas de olhar para o nosso valor e potencialidades, mas para o poder de Deus e aquilo que ele pode operar em nós e por meio de nós. Neste caso, é positivo quando nos vemos pequenos e incapazes, mas o caminho não será totalmente percorrido enquanto não olharmos para Aquele que nos fortalece e capacita.

O autoconhecimento nos leva a:

1. Conhecer-nos como seres únicos, criados segundo a imagem e semelhança de Deus e selados com o Espírito Santo; porém, pecadores falhos a carentes da sua graça e do seu poder.

2. Descobrir nossos dons e talentos para utilizá-los para a glória de Deus. Muitos cristãos não sabem o que fazer porque não sabem o que são capazes de fazer.

3. Reconhecer nossos pontos fracos e pecados que precisam ser trabalhados.

4. Entender o nosso papel no Reino de Deus, dentro e fora da igreja.

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Muitas pessoas evitam o autoconhecimento, preferem enganar-se, mentindo para si mesmas ao invés de encarar a sua própria realidade. Quanto menos se conhecem, menos utilizam o seu potencial e menos produtivas se tornam na obra do Senhor. Além disso, menos sabem sobre os seus pecados e, por isso, resistem em mudar, em arrepender-se para viver de acordo com a vontade de Deus. Quem não conhece a si mesmo e não aceita que carece de mudanças, dificilmente saberá conhecer o irmão e o próximo, muito menos orientá-los em seu crescimento. Às vezes, reconhecemos as limitações e os talentos das pessoas, mas não conseguimos fazer o mesmo a nosso respeito.


As várias visões de nós mesmos

Quando lemos João 1:19-23, vemos que  João Batista possuía uma visão correta acerca de si mesmo. Ele não pensava de si além do que devia. Sabia que não era o Messias e que jamais poderia assumir uma identidade que não era a dele. Se João Batista não soubesse quem era nem o seu real papel na história da salvação, seria a pessoa errada, no lugar certo, fazendo a coisa errada. Ele não cumpriria o seu propósito, mas viveria num esforço inútil de ser quem não era e fazer o que não foi chamado para fazer. Muitos são assim na vida, tentar representar papéis por não conhecerem a si próprios ou por não se aceitarem. Na Igreja, que é o Corpo de Cristo, há muitos olhos que querem ser bocas e muitos pés que se esforçam para ser ouvidos. Alguns crentes não querem ser uma coisa nem outra, mas vivem como apêndices, sem entenderem que talvez não façam parte do Corpo.

Quanto mais nos conhecemos e entendemos o nosso papel no Reino de Deus, mas podemos estar certos de que estamos sendo as pessoas certas, no lugar certo, fazendo a coisa certa, para a glória de Deus. Quem somos nós? a
Aquilo que achamos que somos, aquilo que as pessoas pensam que somos ou aquilo que Deus sabe que somos? É preciso uma visão correta acerca de nós mesmos, sem preconceitos, orgulho, baixa autoestima, narcisismo e hipocrisia. Não devemos permitir que fatores externos influenciem e moldem o nosso caráter – como as coisas do mundo. Nem podemos nos permitir manipular pelas pessoas ou nos tornar aquilo que achamos que elas querem que sejamos. Tampouco nos devemos deixar moldar pela carne.

Precisamos buscar uma identidade própria, aceitando-nos, mas sem nos conformar com o que somos, ao contrário, buscando sempre o crescimento integral do nosso ser por meio da santificação diária. Devemos nos entender como seres únicos, insubstituíveis e amados por Deus, mas também como seres incompletos, que carecem de constante aperfeiçoamento. Ao contrário daquilo que tem-se ensinado, o nosso objetivo na autodescoberta não é nos tornar pessoas melhores, mas conformar-nos à semelhança de Cristo para que Ele seja visto por meio de nós. A nossa melhor versão sempre será a de Cristo crescendo em nosso caráter e o nosso eu diminuindo. O apóstolo Paulo escreveu aos efésios a respeito dos dons ministeriais algo que mostra que o nosso crescimento na fé só é possível a partir de uma perspectiva de grupo. Conhecemos a nós mesmos e crescemos nas nossas relações interpessoais na igreja:

"E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro. Mas, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo, de quem todo o corpo, bem-ajustado e consolidado pelo auxílio de toda junta, segundo a justa cooperação de cada parte, efetua o seu próprio aumento para a edificação de si mesmo em amor" (Efésios 4:11-16).

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Nossas atitudes diante de quem somos

Nossas atitudes são determinadas por aquilo que pensamos sobre nós mesmos. Em Números 13:30-33, vemos a atitude dos espias quando voltaram da sua missão: talvez por causa do tempo de escravidão no Egito, a visão que tinham de si mesmos estava bastante limitada e condicionada às circunstâncias, mesmo tendo a promessa de Deus e diante dos seus milagres e prodígios que os levaram até ali. Eles haviam se libertado da escravidão, mas a imagem que haviam criado para si de escravos, de seres pequenos e incapazes ainda não havia se apagado. A nossa perspectiva de nós mesmos sem uma avaliação sincera e meticulosa pode nos levar ao autoengano, o que pode pender para dois lados: nós nos vermos como nada, mesmo tendo o Espírito Santo e as promessas de Deus; nós acabarmos nos tornando arrogantes e autossuficientes.

Outra grande questão é: se aceitarmos os rótulos que nos são colocados, se aceitarmos que o passado manipule o nosso "eu" hoje, se permitirmos que o mundo se torne um padrão para a construção do nosso caráter e decida o nosso comportamento, se nos deixamos guiar pelo pecado que habita em nós, que visão construiremos de nós mesmos? Precisamos entender sob qual perspectiva estamos nos enxergando. Se não estivermos seguros de quem somos, permitiremos que a visão dos outros invada a nossa vida até nos tornarmos criaturas estranhas a nós mesmos. Um dia nos perguntaremos: Quem sou?

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O autoengano

O apóstolo João nos diz que é possível enganarmos a nós mesmos (1 João 1:8). É possível estarmos enganados a respeito de quem somos, não somente pelas informações equivocadas que ajudaram a moldar o nosso “eu”, como também pela falta de uma autoavaliação sincera que nos faça entender quem realmente somos e que somos pecadores. O pior autoengano não é aquele que acredita em informações erradas a nosso respeito, mas aquele que sabe que não somos aquilo que afirmamos ser, quando lá no fundo sabemos que estamos mentindo. Enganamos a nós mesmos quando: 1) não nos conhecemos como de fato somos; 2) não admitimos as nossas falhas e a necessidade de mudança; 3) quando temos uma visão errada de nós mesmos; 4) quando não queremos mudar.

A visão que temos de nós mesmos é determinante para as nossas escolhas e são elas que ditarão o nosso modo de viver. Algumas pessoas, para crescerem ou mesmo para se enturmarem, tomam atitudes contrárias ao seu verdadeiro “eu”, o que pode levá-las a um sentimento de deslocamento, além da perda da sua própria identidade e à depressão. Quanto mais equivocada for a visão de nós mesmos, mais nos distanciaremos do ideal de Deus para nós.

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A nova identidade que Deus nos dá

Para nos conhecermos como realmente somos, devemos nos enxergar na perspectiva de Deus, pois foi Ele quem nos criou (Salmo 139:13-17). Quanto mais nos aproximamos de Deus, mais aprimoramos a visão que temos de nós mesmos e maiores chances temos de crescer. Deus nos mostra que somos pecadores e nos oferece a santificação como solução para nossas inclinações pecaminosas. Existe uma frase que os descrentes utilizam como se fosse uma verdade bíblica: "Vinde como estás". Na verdade, é impossível ir até Deus de outra forma, pois "como estamos" é a única coisa que conseguimos ser. Entretanto, Ele nos chama e opera uma mudança estrutural em nós, não nos deixa como estávamos, porque como estávamos nos leva para o inferno.

Deus não é como nós que julgamos pela aparência, mas Ele enxerga o nosso coração (1 Samuel 16:7). Ele sonda o nosso íntimo, os recantos mais escondidos do nosso ser (Salmo 7:9; 139:1; Provérbios 21:2; Romanos 8:27; Apocalipse 2:23). Deus compreende nossos traumas e complexos e sabe que todos têm a sua origem na nossa natureza caída e depravada. O interesse de Deus não é resolver nossos problemas existenciais, mas nos redimir dos nossos pecados, afastar de nós a sua ira, justificar-nos pela fé em Jesus Cristo e nos levar para a sua glória nos céus. A mudança que experimentamos é resultado da conversão. Quando somos convertidos, Deus nos dá uma nova identidade. De pecadores errantes em um mundo perdido, passamos a seus filhos e servos, herdeiros do seu Reino; de trevas Ele nos transforma em luz; de egoístas e orgulhosos, em santos.

A nova identidade de Deus para nós é de novas criaturas (2 Coríntios 5:17). Não importa quem fomos, o que as pessoas pensam de nós ou o que o mundo tenta nos impor, mas o que Deus diz que somos e o que Ele quer que sejamos. Em Cristo Deus nos faz santos e irrepreensíveis (Efésios 1:4). Assim como aconteceu com Gideão (Juízes 6:12-16), precisamos viver a nova identidade que Deus nos dá, a renovada e perfeita visão de nós mesmos para que tenhamos os nossos nomes escritos entre os heróis da fé (ver tb. Abraão, Moisés, Sansão, Davi, Samuel, etc.). Essa nova visão redundará, consequentemente, em atitudes coerentes e positivas. Se ficasse escondido detrás da sua visão limitada de si mesmo e rejeitasse o propósito de Deus para a sua vida, teria Gideão obtido algum êxito? Se ele fosse um mero produto do meio e das circunstâncias, onde ele teria chegado? A partir do momento que ele foi impregnado pela visão de Deus, grandes foram os seus feitos.

A visão positiva que Gideão tinha de si mesmo era a humildade, o reconhecer-se pequeno demais diante de um Deus tão poderoso e de problemas que, pela sua própria força, não seria possível resolver. Um encontro pessoal com Cristo transforma a visão que temos de nós mesmos e nos dá uma nova identidade que nos capacita a amá-lo e a servi-lo, como aconteceu com o a mulher samaritana. O apóstolo Paulo tinha uma visão equivocada de si mesmo como inquisidor por causa da sua visão errada a respeito de Deus e da sua Palavra. Após a sua conversão, os seus olhos foram abertos para que ele conhecesse a verdade sobre Deus e a sua Palavra, bem como a verdade acerca de si próprio: um pecador usado por Deus para a sua glória.

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Regras para a autodescoberta

Ao falar sobre a ceia do Senhor, o apóstolo Paulo escreveu: "Por isso, aquele que comer o pão ou beber o cálice do Senhor, indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo, e, assim, coma do pão, e beba do cálice; pois quem come e bebe sem discernir o corpo, come e bebe juízo para si. Eis a razão por que há entre vós muitos fracos e doentes e não poucos que dormem" (1 Coríntios 11:27-30). O autoexame é necessário para avaliarmos, de acordo com a verdade contida nas Escrituras Sagradas, a sinceridade da nossa conversão e a qualidade da nossa vida espiritual, o que inclui, além do nosso relacionamento com Deus e com a sua Palavra, o nosso relacionamento com as pessoas.

Para uma autoavaliação sincera a respeito de nós mesmos, façamo-nos as seguintes perguntas:

1. O que é aquilo que mais desejamos? Procuremos dentro do coração os nossos desejos mais secretos, aqueles que geralmente não compartilhamos com ninguém. Existem desejos que fazemos questão de externar (ideias, planos, sonhos e até mesmo alguns poucos pecados), mas a essência do que o nosso coração anseia permanece oculta, entre nós e Deus.

2. O que é aquilo em que mais pensamos? Que tipo de pensamentos mais ocupam a nossa mente, aos quais dedicamos a maior parte do nosso tempo? Não é aquilo que pensamos porque a Bíblia ensina assim, mas o que de fato idealizamos a respeito das coisas. Pensamos mais em Deus ou em nós mesmos? O Reino de Deus ocupa espaço na nossa mente? Pensamos no próximo

3. Como usamos o nosso dinheiro? Muitos crentes resistem em ofertar na Igreja, em investir na obra do Senhor, mas gastam seu dinheiro com coisas que não precisam, com vícios e com o consumismo. A forma como utilizamos nossos recursos materiais – que podem ou não ser dinheiro – diz muito a respeito do que valorizamos e demonstra quem de fato somos.

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4. O que fazemos com o nosso tempo? O modo como utilizamos tanto o nosso tempo útil quanto o nosso tempo ocioso diz muito a respeito de nós mesmos. As atividades com as quais nos ocupamos e o que fazemos nas horas de lazer demonstram nosso caráter. Quanto tempo de qualidade gastamos com a nossa família, com o cuidado com a nossa saúde e com as coisas de Deus? Temos investido tempo em orar, ler a Bíblia, evangelizar, promover o bem? Ou gastamos nosso tempo com ociosidade infrutífera, uma vida desregrada e cheia de vícios?

5. De que companhia gostamos mais? Existe um ditado popular que afirma: “Diga-me com quem andas que te direi quem és”. Embora possamos andar com pessoas ímpias e ainda assim mantermos a nossa santidade – como o Senhor Jesus –, geralmente nosso tipo de amizade fala muito sobre nossos gostos e preferências. Estar na companhia de pessoas que não agradam a Deus para desagradar a Deus juntamente com elas nos diz muito de nós mesmos (Salmo 1).

6. Quem e o que admiramos? Quem são os nossos heróis? Quem são os nossos artistas preferidos? Quem são as pessoas no nosso meio familiar, social e religioso que admiramos e queremos imitar? Muitos procuram modelos errados para se espelhar, não olham para o Senhor Jesus, nem tampouco admiram a vida dos grandes homens de Deus da história da Igreja ou mesmo aqueles que frequentam a sua própria congregação. Quem admiramos diz muito sobre quem somos e quem desejamos nos tornar.

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7. Sobre o que podemos rir? O que traz alegria ao seu coração? Piadas a respeito de Deus? O sofrimento de alguém? Aquilo que nos faz rir, que alegra o nosso coração, é o que valorizamos ou desprezamos. Podemos rir do fracasso dos nossos inimigos? Podemos nos entristecer com a vitória dos nossos amigos? A resposta que dermos a respeito do que podemos rir dirá muito sobre a nossa personalidade, o nosso caráter.

8. Como utilizamos a Internet e as redes sociais? Que tipos de sites acessamos? Que vídeos assistimos? O que mais curtimos ou compartilhamos? Temos utilizado o mundo virtual como um campo missionário? Embora possamos nos esconder por detrás de um perfil falso, Deus a tudo vê. O uso que fazemos dos meios eletrônicos revela muito sobre nós.

9. Quais são as nossa ideologias? Podemos bradar aos quatro ventos que somos cristãos e amamos a Deus, mas se defendemos ideologias totalmente contrárias à fé cristã e às Escrituras Sagradas, não somos verdadeiros cristãos. Se apoiamos o que Deus abomina, se consentimos com quem deseja destruir a nossa fé, qual será a nossa verdadeira identidade?

10. Como são os nossos planos? Aquilo que planejamos fazer da nossa vida (família, estudos, profissão, gastos, etc.) diz muito sobre nossos valores, prioridades e intenções. Nossos planos glorificam a Deus, colocam Jesus como centro da nossa vida, geram santidade, obedecem a Bíblia, promovem o bem comum e não nos deixam esquecer do céu? Ou eles são mesquinhos e egoístas? 

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Conclusão

A Palavra de Deus nos ensina a amar ao próximo como a nós mesmos. Como poderemos nos amar sem nos conhecermos, sem nos aceitarmos, sem nos compreendermos? E se não nos conhecemos, não nos aceitamos, não nos compreendemos, como poderemos fazer isso com o nosso próximo? O autoconhecimento é de suma importância no amor fraternal. Mas não é o conhecimento pelo conhecimento. Ele deve nos impulsionar a buscar santidade e obediência a Deus; deve nos fazer conhecer o nosso papel no seu Reino e nos levar a servi-lo. Em primeiro lugar, porém, deve estar o conhecimento de Deus: quanto mais conhecemos a Deus, mais sabemos acerca de nós mesmos e da sua vontade para nós.

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Vemos o apóstolo Paulo fazendo um autoexame sincero de si mesmo, em Romanos 7. Diante da Lei de Deus e da pecaminosidade humana, ele se vê limitado pelos seus próprios pecados em seu desejo de cumprir a Lei, que traz à luz o seu pecado. Ele olha para os seus membros que guerreiam contra a Lei de Deus e exclama: Desventurado homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?" (v. 24). É isto que o autoconhecimento do ponto de vista da fé cristã deve fazer: revelar o quanto somos miseráveis diante da magnitude da santidade de Deus, incapazes de obedecê-lo e amá-lo. Mas Paulo também diz: "Graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor. De maneira que eu, de mim mesmo, com a mente, sou escravo da lei de Deus, mas, segundo a carne, da lei do pecado" (v. 25). Em Cristo, não somos mais os mesmos, não temos uma única inclinação para o pecado, mas somos regenerados, temos a mente de Cristo, então, podemos ser quem Deus quer que sejamos. Ele faz isso por nós e, em breve, a sua obra estará completa: Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus" (Filipenses 1:6).

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BATISMO DE CRIANÇAS - DOUTRINA E REFUTAÇÃO





ESTE ESTUDO FAZ PARTE DO MEU LIVRO: "CATOLICISMO ROMANO, DOUTRINAS E REFUTAÇÕES", AINDA A PUBLICAR.


Ao tratarmos sobre a salvação pessoal em capítulo anterior, vimos que esta se dá através da fé somente, independente das obras. As obras são conseqüências da fé, pois espera-se de alguém que se converteu ao Evangelho do amor que viva em amor, praticando as obras do amor, frutos do Espírito  Santo. Mas estas obras não podem preceder a fé, isto é, serem feitas com o intuito perverso de o homem justificar-se a si mesmo diante de Deus, esquecendo-se que a obra de Cristo foi única, perfeita, suficiente e eterna. Se julgamos alcançar a salvação mediante nossos próprios méritos, tornamos nula a obra da cruz e fazemos Deus mentiroso.
         Como religião que prega a salvação “comunitária”, a salvação pela observância de dogmas e rituais, pela permanência cega no seio de suas doutrinas, a igreja católica romana costuma batizar os recém-nascidos, o que sempre gerou muitas polêmicas, mesmo entre seus mais ilustres doutores e santos. Equivocam-se completamente ao afirmar que o protestantismo reprova o batismo de crianças e que estas devem, primeiramente, tornar-se adultas para se batizar. Este pensamento é errado, pelo menos para a maioria das igrejas evangélicas. Em geral, prega-se o batismo para crianças, e organizações – como a APEC  - têm um trabalho evangelístico totalmente voltado para elas. O que se pede é que elas cumpram duas exigências bíblicas: arrependimento e fé, independente da idade que tenham.
         Padre Artur Betti (op. cit.), o autor mais citado neste estudo devido ao seu livro que trata sobre as mais diversas doutrinas do catolicismo romano, inicia a sua defesa ao batismo de recém-nascidos de um modo bastante contundente. Em primeiro lugar, expõe alguns textos bíblicos referentes a queda do Homem (Gênesis 2:17; 3:3,5,19,23). Então, tira a conclusão óbvia, de crença universal, de que todos concordamos: não há nenhum justo (Romanos 3:10), porque todos morreram em Adão (1 Coríntios 15:22). Todos pecaram (Romanos 5:12) e destituídos estão da glória de Deus (3:23). E observa:

O salmista, por sua vez, reconhecendo ter sido atingido por essa transgressão, havendo nascido em pecado, declara, inspirado por Deus: “Eis que (eu) nasci na culpa (na iniquidade) e minha mãe concebeu-me em pecado” (Sl 50,7 ou 50,17; Bíblia evangélica, Sl 51:5). (p. 79)

            Apesar destas afirmações e da constatação que “a doutrina do pecado original, nas Escrituras, nos textos do Antigo e do Novo Testamento, é evidente e bem clara” (p. 80), ele se apressa em dizer que, ao nascer, a criança não é culpada do pecado original, mas como pertence a uma família de pessoas decaídas, chega ao mundo privada da glória de Deus, permanecendo assim até o momento em que recebe o sacramento do batismo. Aceitando este argumento poderíamos nos perguntar: Se a criança não nasce culpada do pecado original, em que momento de sua vida ela o contrai, caso não seja batizada ainda pequena? A Palavra de Deus diz que “todos pecaram”, e “todos” inclui as crianças.

Novo nascimento

         Seguindo por sua linha de raciocínio, Pe. Artur Betti fala sobre nascer de novo. Este novo nascimento, para o catolicismo romano, é simbolizado através do batismo das águas: “Cristo instituiu o batismo (Mt28,19) para fazer acontecer nas pessoas de fé a salvação (Mc 16,16), o novo nascimento da água e do espírito (Jo 3,5)” (p. 81). Todavia, este argumento é insuficiente, por pelo menos três motivos:

1º) A palavra empregada no texto vem do grego anõthen, traduzida aqui por “de novo”. Ela, porém, pode bem ser traduzida  por “de cima”, o que mostra o caráter divino da nova criação, ou da nova criatura. Não é uma obra operada por mãos humanas, dogmas ou sacramentos, mas é uma obra exclusiva do Espírito Santo penetrando no interior do coração do crente, transformando seu caráter, seu pensar e seu agir. O divino penetra no humano, formando uma nova criatura em Cristo Jesus (2 Coríntios 5:17).

2º) A mudança total e radical no caráter do crente se manifesta através deste novo nascimento, porque ele agora não anda mais segundo as obras da carne, mas segundo os frutos do Espírito Santo (Romanos 7:18; 8:6-9; 1 Coríntios 15:50). Como esta mudança de caráter se dará em recém-nascidos que ainda não o desenvolveram, que, embora tenham o pecado original, ainda não tem consciência de si mesmas?

3º) Este novo nascimento não é algo mágico que ocorre na vida do ser humano, mas apresenta algumas condições através das quais se poderá alcançá-lo: arrependimento sincero de coração (simbolizado no batismo de João – das águas) e fé (representada pelo seu  próprio batismo no Espírito Santo, o qual traz fé).

         Desta forma, a fé não pode ser transmitida hereditariamente, nem a fé dos pais pode garantir a salvação de seus filhos, como pretende o catolicismo romano. A fé é um processo divino que envolve a parte divina (o Espírito Santo que convence-nos da justiça, do pecado e do juízo, cf. João 16:8) e a parte humana (disposição de arrependimento e fé diante de Deus proporcionados por Ele próprio em sua graça). O que é nascido da carne é carne (João 3:6) e não evolui da carne para o Espírito através de um processo puramente mecânico do qual ele não toma consciência, mas lhe é imposto pelos seus pais e pela igreja. A igreja em si nada impõe. Tudo o que acontece até o momento do batismo parte de uma escolha de Deus, conforme a sua vontade (Efésios 1).
         Este novo nascimento é o passo crucial para a entrada no Reino de Deus, porquanto para isso Jesus veio ao mundo. João 3:15 nos mostra que este novo nascimento é reservado para aqueles que creem em Cristo Jesus. Quem crê tem a vida eterna. Isto é uma condição imposta para a entrada no Reino de Deus. Todavia, embora asseverando que todos estão destituídos da glória de Deus e necessitem do batismo para se regenerarem, Pe. Artur Betti exclui as crianças, como já vimos. Ele vai ainda mais além nesta questão, afirmando que as crianças não necessitam de arrependimento:

Os recém-nascidos não tem de quê se arrepender ou de se penitenciar para receberem o batismo. Não existe aqui obstáculo para o batismo das crianças para o novo nascimento que elas necessitam. Só se cobra contrição, arrependimento, como fez Pedro, de quem deve, dos pecadores, não dos inocentes, que nenhum pecado cometeram, pessoalmente. (p. 85)

            Podemos nos perguntar: O que é um pecado “impessoal”? Ou: Se as crianças precisam se batizar porque nasceram em pecado, porque então elas não precisam de arrependimento? Se todos pecaram, porque elas estão excluídas? Podemos concluir que a doutrina apresentada pelo referido padre é infundada e contraditória, pois se todos pecaram, todos precisam se arrepender. Se as crianças nascem em pecado, por que não necessitariam de arrependimento? Quando a Bíblia nos fala que “todos pecaram” não está querendo dizer que “todos têm cometido pecados”, mas é uma referência ao pecado original. De fato um recém nascido ainda não mentiu, adulterou, pecou contra o Espírito, mas a semente do mal está dentro dele, por mais forte que seja esta expressão. Senão, em que momento de sua vida ele contrai este pecado que se torna necessário o arrependimento?
         Recapitulando, o batismo é uma ordenança do próprio Cristo: batizar-se e batizar em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mateus 28:19). Não é um sacramento que confere salvação ou Graça, mas um ato externo de testemunho diante dos homens de que se está envolvido em um novo nascimento. Para o batismo existem condições: fé e arrependimento (Marcos 16:16). Sem fé não existe arrependimento. Como nos arrepender se não cremos no Deus que nos pede isto? Como desistirmos de nossos pecados para servirmos a Deus se não cremos no pecado original? Concluindo, o batismo não salva. Se fôssemos salvos pelo batismo, a obra de Cristo na cruz teria sido inútil e desnecessária (Efésios 2:8,9).

A fé comunitária

         Como já temos estudado, o catolicismo romano sustenta que a fé dos pais vale também para seus filhos, santificando-os e tornando-os crentes. Através do texto de 1 Coríntios 7:14 afirmam que, quando os pais são crentes, os filhos passam a ser também, conforme indicam na fé do carcereiro. Esta salvação comunitária independeria da conversão do restante das pessoas, bastando que somente uma cresse. Todavia, devemos observar o seguinte com relação ao citado texto:

1.    1 Coríntios 7:14 não ensina que o incrédulo torna-se crente pelo convívio com alguém crente. Se assim fosse, a salvação já não seria pela fé em Cristo Jesus, mas pelo simples conviver com pessoas convertidas, o que seria muito cômodo. Mas o dom de Deus é a vida eterna para todo o que crê (João 3:16; Atos 15:11; 16:31; Romanos 1:16; 10:9; 1 Coríntios 1:21; 1 João 5:1,10, etc.), porque “sem fé é impossível agradar a Deus” (Hebreus 11:6). O que o texto nos ensina, na verdade, é que o incrédulo pode conviver com alguém que crê em Deus, que tenha se convertido a Cristo e tornar-se participante de todas as bênçãos por este recebidas. Mas não temos motivos ou base para crer que estas bênçãos sejam de salvação da alma, visto que no incrédulo não há arrependimento e fé para permitir a operação do Espírito Santo dentro de si, temporal e eternamente. No meio do povo de Israel existiam pessoas que gozavam das bênçãos de Deus e, no entanto, não estavam salvos. Deus não se agradou da maioria deles (10:5). A “salvação comunitária”, ou “hereditária” que o catolicismo romano prega, anula a cruz de Cristo.

2.    É equivocada a teoria de que, em Atos 16:31, esteja a comprovação de que existe a fé comunitária, uma salvação que não é pessoal, mas algo outorgado pela fé de uma única pessoa a um grupo familiar. À pergunta “Senhores, o que devo fazer para que seja salvo?”, feita pelo carcereiro, Paulo respondeu: “Crê no Senhor Jesus, e serás salvo, tu e tua casa”. Esta resposta demonstra, antes de tudo, o ensino nítido de Atos dos apóstolos, a salvação pela fé (cf. 4:12; 10:43; 13:39, etc.). Este ensino era conteúdo sempre presente na pregação de Pedro, suposto primeiro papa da igreja romana (cf. 2:21,42; 10:43, etc.). Uma leitura atenta de Atos 16:30-34 mostrará que o carcereiro levou Paulo para sua casa, onde ele pregou a Palavra de Deus (v.32) e o carcereiro “com todos os seus, manifestavam grande alegria por terem crido em Deus” (v.34, grifo nosso). Isto é, os familiares do carcereiro não foram automaticamente salvos pela fé dele, mas precisaram, também, crer em Deus através da pregação da Palavra. Cumpria-se, então, a profecia de Paulo no v. 31: o carcereiro e “sua casa” foram salvos pela fé na Palavra de Deus, que mostra a Cristo como Messias, Senhor e Salvador.

3.    O batismo para a igreja católica romana é um sacramento. Como sacramento é algo que necessita ser obedecido e praticado ao pé da letra, sem espaço para questionamentos. Quem questiona a validade de um sacramento está indiretamente afirmando que o papa errou. Os sacramentos como os conhecemos hoje foram decretados no Concílio de Florença, em 1439. O Concílio de Trento assim os trata:

843a. Para concluir a salutar doutrina da justificação, que na Sessão anterior foi declarada com o consenso comum dos Padres, achou-se conveniente tratar dos santíssimos sacramentos da Igreja, pelos quais toda a verdadeira justiça ou começa, ou começada aumenta, ou perdida é reparada. Por isso, o sacrossanto Concílio Ecumênico e geral de Trento..., para eliminar os erros e extirpar as heresias a respeito destes santíssimos sacramentos que, embora já tivessem sido condenadas outrora pelos nossos Padres, voltaram novamente à tona em nossos dias, ou também surgidos de há pouco, que muito mal fazem à pureza da Igreja Católica e à salvação das almas — baseando-se na doutrina das Sagradas Escrituras, nas tradições apostólicas e no consenso dos outros Concílios e dos Padres — julgou dever estatuir e decretar os presentes cânones...:

4.    E amaldiçoa aqueles que não crerem no que foi ensinado sobre os sacramentos:

844. Cân. 1. Se alguém disser que os sacramentos da Nova Lei não foram todos instituídos por Jesus Cristo Nosso Senhor, ou que são mais ou menos que sete, a saber: Batismo, Confirmação, Eucaristia, Penitência, Extrema-Unção, Ordem e Matrimônio; ou que algum destes sete não é verdadeira e propriamente sacramento — seja excomungado.

  1. Além disso:

861. Cân. 5. Se alguém disser que o Batismo é facultativo, isto é, não necessário para a salvação — seja excomungado.

Como país católico que é, o Brasil respeita religiosamente as leis impostas por Roma, o império religioso vigente. O batismo não só faz parte da cultura e da tradição do nosso povo, como também é uma obrigação religiosa que se deve cumprir cegamente, sob risco de tronar-se anátema. Não importa se os padrinhos vão exercer o papel para o qual a igreja os designou. Não importa se a família costume ou não freqüentar a igreja. O que importa é cumprir o mandamento do Vaticano – não o de Cristo, pois aí teriam que crer primeiramente – e tornar-se forçosamente membros de uma instituição religiosa. Depois de serem cumpridas as festividades religiosas referentes ao sacramento do  batismo, é bem provável que, pela grande maioria das pessoas, a igreja seja esquecida. Como então poderá esta família ensinar ao recém-batizado sobre as doutrinas bíblicas? Que tipo de fé lhe passarão? Baseado em que ele sentirá segurança da sua salvação?



PROIBIDO PARA MENORES - POESIA







Caminhando contra a vida
Vivendo à margem da história
A menina se aproxima faceira
A sua vida é uma farsa
Ela bem sabe o tamanho da desgraça
Mas e daí? Na vida tudo passa.

Contempla o sol que nasce
Ou a lua que se revela
Tanto faz se é noite ou dia
Os dias são sempre os mesmos
No escuro da favela.

As ondas do mar ecoam
Lançam sal em seus cabelos
Ela contempla o horizonte
Mas não faz perguntas
Não quer saber o que se esconde
Do outro lado do mundo.

Talvez em apenas um segundo
Ela sonha em ser atriz
Cantora ou modelo profissional
Não seria nada mal
Talvez assim fosse amada
Querida, valorizada.

Mas ela não tem passarela
Também não aparece na tela
Seu caminho é uma encruzilhada
O chão quente de uma calçada
Onde muitos sonhos passam
E muitas ilusões se acabam
Numa lata de cola
Num cigarro de maconha
Num cachimbo de crack
Numa surra jamais esquecida
Da polícia que deveria proteger
Da cafetina ou do bandido
Ela sabe: sua vida está por um fio.

Mais um carro dobra a esquina
Zero quilômetro, importado
Ela está de pé, esperando
Seu corpo seminu ao vento
Pequeno, frágil, indefeso.

Ela pensa na mãe que está em casa
Nas contas, no padrasto bêbado
Nos irmãos passando fome
Lembra que não vai à escola
Nem jamais foi ao shopping.
Tenta raciocinar, tenta imaginar
“Que vida é esta que vivo?”
E se debruça na janela do carro
Um coroa, talvez estrangeiro
Combina o local, pergunta o preço.
Ele pensa: “E daí se é só uma criança?”
Então ela se lança na aventura
Embarca na sua sepultura.

Mas seus seios mal nasceram
Ela ainda brinca de boneca
E de amarelinha quando pode
Pula corda, joga queimado.
Mas agora a sua realidade grita
E cobra dela a cada instante:
Você não é ninguém, apenas objeto
Então se conforme!
Que homem é esse que abusa
Que usa essa menina sobre a cama
Satisfaz seus desejos mais insanos?
De volta à calçada da vida
Ganhou dez reais pela transa
Está satisfeita, foi boa a colheita.

Talvez quando chegar em casa
Não leve outra surra violenta
E possa dormir e sonhar
Com o dia em que o amanhã
Será um verdadeiro amanhã
E não a agonia repetida
A rotina que acaba com a sua vida.

Pobre menina-objeto
Brinquedo nas mãos do destino
Uma estatística fria e vazia
Marionete para promessas políticas.
Ela volta para casa
O dia amanhece
Ela adormece
E sonha...
“Imprestável, se levanta!”


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